3 de mai. de 2010

Os primeiros passos



Quando nascemos a primeira coisa que fazemos é chorar, mas é um choro de vitória,porque conseguimos vencer os nossos concorrentes,que eram muitos,os espermatozóides, e com isso conseguimos nascer.E passamos também por uma mutação no decorrer de nove meses em um lugar onde fomos bem protegidos, onde conseguimos energias para enfrentar os desafios que estavam nos esperando mais na frente.
E choramos ainda mais, mas agora é de pura alegria, porque sentimos aqueles abraços de boas vindas nos tocando com jeito todo cuidadoso e carinhoso de pessoas que sequer conhecemos, até aquele momento.
O tempo vai passando e com isso, acabamos conhecendo aquelas pessoas que nos abraçaram quando nascemos, lembra? Aí, vamos criando afeição, como, amor, carinho, atenção e etc., e também vamos aprendendo muita coisa boa com elas. Por exemplo, a dar os primeiros passos e no começo sempre caímos e choramos, porém havia sempre alguém nos ajudando a levantar e a enxugar nossas lágrimas de pequenos seres humanos indefesos, no entanto, éramos pequenos, mas a nossa força de aprender era algo grandioso, e não desistimos. E depois de muita persistência conseguimos mais uma vitória: caminhar sozinhos.
E o tempo foi passando e nós continuamos a ser alunos dessas pessoas que nos ensinavam a tomar banho, a comer, a se vestir, e nós nem sabíamos que elas estavam nos ensinando a viver a vida que, depois de algum tempo, estava preste a chegar.
É... Aprendemos o que tínhamos que aprender dessas pessoas que chamamos de família. Agora estamos crescidos e nossas famílias um pouco distantes. Eu digo distantes pelo motivo de alguns terem se mudado para outros lugares e também porque ao atingirmos certa idade devemos caminhar e lutar pelos nossos sonhos, sós.Mas é claro que nossos familiares vão estar sempre por perto, nos incentivando, nos ajudando a levantar quando caímos e sempre nos dando um ombro para chorarmos, sempre estarão presentes em nossas vidas, contudo não são eles que vão dar as nossas vitórias, nossas estabilidades, isso já é com a gente, através dos nossos esforços, luta e perseverança.
Portanto, não devemos deixar de agradecer ao nosso Criador que é Deus,pois sem Ele não somos nada.E também agradecer nossos familiares, por terem nos ajudado a dar os primeiros passos, porque agora somos nós que devemos dar os outros passos na caminhada em busca das nossas conquistas.

(Filipe Costa)

9 comentários:

  1. Que texto lindooooo Filipe. Perfeito.
    E meu desejo, é de que seus passos continuem sendo esses passos que voce leva.
    Pra frente sempre, com essa humildade, esse caráter, que só pessoas como voce, que escreve com tanta sensibilidade tem.
    Um grande abraço, e com dias super bonitos pela frente!!

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  2. Linnndo:)
    Gostei muito, viu?!
    Chega um momento da vida em que contamos somente conosco...
    Nós e nossos sonhos.
    Mas a gente consegue... a gente sempre consegue. O importante é acreditar :)
    Bjão e um ótimo começo de semana !

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  3. Boa noite, amigo Filipe.

    Belo texto! E a beleza daquelas lágrimas de felicidades, que também jamais esquecemos.

    Um grande abraço. Durma bem!

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  4. Olá Filipe, parabéns pelo blog.
    É uma bênção ler de alguém que
    valorize a família, ela é
    parte do que somos e tudo que
    temos. Abraços

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  5. Felipe, muito bom seu texto, me fez pensar em várias coisas, sobre a família, a infância, as barreiras vencidas, os sonhos ainda não alcançados...
    valeu pela visita no meu blog =)
    abraços...

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  6. agora depois de grandes e sábios, só depende de nós mesmo conquistar o que desejamos!
    adorei aqui, beijos :*

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  7. Oi Filipe, adorei seu blog, tudo nele me deu uma sensação incrível de paz, seguindo...
    Ah! obrigada por seguir as linhas do pensamento. :)

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  8. te selo pra você no meu blog.
    beijos :*

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  9. Oi, Filipe!
    Pois é, precisamos da nossa família, mesmo quando ela é, digamos, um tanto espremedor-de-sucos... rs... Mas, quando a coisa pega, é nela que nos refugiamos; quando temos uma grande alegria é com ela que queremos partilhar; quando dói aquela coisa doída demais que não é no corpo, é n'alma, é na família, num pai, numa mãe, num irmão, num primo, num avô, numa avô que buscamos conforto. E por vezes acontece de sermos abençoados em termos ainda uma família-afetiva!

    Parabéns pelo texto. Deu pra perceber que você caminha sem deixar de reconhecer de onde saiu...

    Abraços,

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